quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Administre o lar em comum acordo com seu cônjuge

“(…) O marido não pode cuidar do lar sozinho, do mesmo modo a esposa. Quando Deus criou a mulher, justificou esse ato dizendo que não era bom que o homem vivesse só, por essa razão a mulher seria – entre outras coisas – uma auxiliadora apta, ou seja, uma ajudadora competente em todos os sentidos. Isso quer dizer, que dentro do casamento, marido e mulher somam forças para criar um pedacinho do céu na terra. Um lar feliz é como um miniparaíso, ou um lugar de refúgio, de repor as forças. Por outro lado, se a ‘carga’ está nos ombros só de um, a sobrecarga vai prejudicar o relacionamento, minar o amor e terminar – pelo cansaço – ‘o que Deus ajuntou’ (Mt 19.6).
Amós declara que é impossível andar duas pessoas juntas sem um mínimo de acordo entre elas (3.3). No nosso caso, isso quer dizer que nos assuntos domésticos deve haver concordância por parte de cada um dos cônjuges.
(…)
FINANÇAS
Se a vida econômica do casal não vai bem, todo o restante do casamento também não pode estar nada bem. Não é possível ignorar os problemas financeiros. Existe um ditado popular que diz o seguinte: ‘O amor entra pela porta, mas se acabar o dinheiro, ele sai pela janela’. Ninguém vive só de amor, de sexo, de brisa, na verdade todos precisam se vestir, comer, pagar contas etc.
Apesar do dinheiro ser muito importante para consolidar o casamento, é preciso, contudo, lhe reservar o lugar adequado, ou seja, ele deve ocupar um lugar secundário em nossas vidas, não pode ser a prioridade número um. O cônjuge deve sempre estar antes de todas as outras coisas (trabalho, casa, parentes, estudo, ministério, dinheiro ou bens. O maior bem que possuímos é ter um ao outro, o restante sempre vem com o tempo. Paulo diz que quem faz do dinheiro obsessão está para cair num laço de destruição e ruína (I Tm 6.9). O dinheiro deve ser nosso servo e não o contrário. Quando isso acontece, é possível fazer uma planilha básica dos gastos do mês.
(…)
ATENÇÃO ÀS PEQUENINAS COISAS
Em todos os casos, a carga deve ser dividida. A vacina que precisa ser dada no cachorro, a TV ou a máquina de lavar que carece de conserto, o filho que precisa ser matriculado na escola, ou o boletim que depende do visto dos pais, que por sua vez devem participar da reunião de pais e mestres do colégio das crianças, e por aí vai.
Este ponto é muito importante, pois as pequenas coisas, se forem relegadas a um plano secundário, ou simplesmente ignoradas, podem se tornar grandes problemas para o relacionamento. Casamento é cumplicidade, é parceria, é sociedade, por isso, os direitos são iguais bem como os deveres. Os problemas da casa, dos filhos, das contas são para serem resolvidos, solucionados por ambos, e não apenas pelo marido ou pela esposa. Quem só quer participar das coisas boas do casamento, ainda não entendeu o que significa estar casado, e vive como se apenas substituísse os pais pelo cônjuge.”
Fonte: extraído de forma resumida do livro “Os dez mandamentos do casamento“, de Walter Bastos. São Paulo: Naós, 2004, 2ª ed.

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